Talvez você tenha ouvido falar sobre xamanismo mas ainda tenha dúvidas se é uma religião, um ritual ou uma filosofia.
O termo xamã vem de saman ou shaman, do dialeto dos tungus, na Sibéria, e refere-se ao ritual do fogo que habilita seus iniciados a “caminhar entre os mundos”. Conforme Michael Harner, no livro ‘O Caminho de Xamã’, ed. Cultrix, recebe este nome aquele que é capaz de entrar em estados alterados de consciência (transe e êxtase) a fim de contatar realidades ocultas à consciência cotidiana em busca de conhecimento e poder para ajudar a si mesmo e aos outros.
O xamã é mago, curandeiro, bruxo, pajé, médico ancestral, druida, conselheiro da tribo, contador de histórias e líder espiritual. Suas habilidades sempre buscaram a saúde e bem estar do povo.
O xamanismo faz parte da raiz de todas as religiões, como a mais antiga prática espiritual da humanidade, e seus métodos se assemelham em qualquer parte do mundo, presentes da Austrália à Cornualha, da Patagônia ao Alasca, da Amazônia à África. De algumas décadas para cá, surgiram xamãs urbanos, que reproduzem rituais sagrados ancestrais com intensão terapêutica, usando fogueiras, canções, meditações, tambores e danças.
Mas para compreender realmente o que é o Xamanismo é preciso descer até o coração. Olhar com os olhos do coração, ouvir com os ouvidos do coração, acolher com a inteligência do coração. Nossa prática excessivamente racional provavelmente julgará este culto à experiencia do divino no presente. Mas vale a pena se entregar! ;-)
Fonte: Revista Bons Fluidos, por Fabio Malavoglia
Imagens: Reiki e Bem Estar
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