matutu 17“Serra do Papagaio vista do Vale do Matutu”

Continuamos aqui a viagem pelo Vale do Matutu, que parece mesmo um local encantado.

Hoje o Vale do Matutu (“cabeceiras sagradas”, em linguagem indígena) pertence a APA-Mantiqueira (área de proteção ambiental) e possui uma comunidade praticamente auto sustentável, conquistas que vêm crescendo com a Fundação Matutu, gerida pela comunidade local. O intuito de seus organizadores é proporcionar aos moradores do vale uma vida harmônica com a natureza, criando condições para a realização espiritual, social e econômica de seus indivíduos e possibilitar a multiplicação dessa iniciativa. A comunidade foi fundada em 1984 quando uma grande fazenda foi desmembrada passou a acolher pessoas movidas pelo mesmo ideal.

O casarão que era a sede da antiga fazenda abriga hoje a Fundação Matutu, local onde os turistas podem receber mais informações sobre os passeios e a história do Vale do Matutu, além de uma lojinha que vende o artesanato local, um café com quitutes deliciosos e uma cooperativa que vende produtos locais. Lá você pode também conversar com o guias que te conduzirão mata a dentro para as cachoeiras e picos tão procurados!

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É gostoso demais caminhar pela estrada de terra do vale. (Se for pelo mato, nas trilhas, vista tênis ou bota e calça comprida, ok? ). De quase todos os pontos você pode avistar a paineira gigantesca que nesta época estava forrada de rosa. Abaixo dela fica a capela onde fizemos a meditação com cantos gregorianos, que acontece todas as noites as 19:00 e é aberta ao público. Esta é uma iniciativa do Cândido, artista que elabora figuras (a maioria sacras) em mosaicos com perfeição que nunca vi antes. Cândido e seu irmão Paulo têm a Pousada do Matutu (35-3332-6135), onde além da meditação acontecem as sessões de cinema, outras oficinas artísticas e as refeições em uma grande mesa como uma grande família.

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Em um dos dias, fomos fazer a trilha a cavalo que leva ao topo da “Cabeça do Leão”, o cume oposto ao Pico do Papagaio de onde a vista é de tirar o fôlego. Um agradecimento especial ao meu querido amigo Marcelo que emprestou seus cavalos e nos guiou na aventura. Junto a mim na foto, minha lindona amigucha Giovana, a quem mando um beijo muito especial pelo carinho do convite ao Matutu e pelos dias maravilhosos e harmoniosos que passamos lá.

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Na volta da trilhas, um merecido pit stop na cachoeira das fadas, que tem um acesso super fácil atrás do casarão.

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E é com este carinho imenso, muita gratidão e as melhores memórias possíveis que me despeço do Vale do Matutu. Um grande beijo aos que dividiram a jornada comigo (Giovana, Vera, Daniel, Alice e Marcelo) e até breve! Namaste