Hoje começo o post com uma pergunta que todos nós provavelmente nos faremos uma dia: “Porque devemos mudar?”. Sem mudanças ficamos cristalizados. O própria vida exige mudança porque vida é movimento. Se você não consegue mudar ou não quer mudar porque assim está bom, a vida vem e chacoalha tudo, muitas vezes com uma carga de sofrimento relativamente alta. Isso acontece porque se você não acompanha o movimento que está presente o tempo todo, você será empurrado, atropelado, pelo menos é essa a sensação que poderá sentir. Se você quiser nadar contra a corrente, por exemplo, poderá se cansar demais e até não conseguir, mas se você nada no fluxo, pouco esforço faz. Quando se aprende a conhecer esses movimentos da vida, pode-se estar em sintonia com eles, só que para isso é preciso conhecer o que está dentro e fora de si.
Se a vida parece estar boa, por que mudar? Porque sempre podemos melhorar, criar, construir, salvar, aprender, crescer, ou seja, nos desenvolver como espécie mais consciente e harmonioza em todos os níveis da vida.
Para quem assisitiu o fantástico neste domingo, 31/08/14, foi alertado das consequencias do desmatamento da Amazônia e de como todo o território brasileiro é afetado, principalmente com a seca.
Se observarmos com olhos mais amplos iremos verificar que a humanidade pouco mudou nestes séculos. O homem conseguiu criar e inventar novas tecnologias mas, continua a destruir, a matar, a maltratar por ganância, poder, fama, entre outros. O cenário e os personagens podem ser diferentes mas o enredo é o mesmo. Aumentou significativamente o número de pessoas no planeta, isso faz com que também cresça a quantidade de estragos: desmatamentos, poluições, violência, sofrimento e etc.
Quantas vezes pensamos e sentimos que fazemos nossa parte e que infelizmente são os outros que não colaboram. A questão é que devemos sim fazer algo a mais para mudar nossas vidas e nossa interação com todos os seres do planeta, inclusive o próprio planeta. Alguns conseguem criar idéias geniais como o garoto que inventou um sistema para limpar os oceanos.
Veja o post sobre este projeto clicando aqui.
Sebastião Salgado, fotógrafo, tem divulgado um trabalho excepcional de reflorestamento que vem realizando. Ele herdou uma fazenda árida, sem vida e a recriou, inclusive ele mesmo renasceu e se curou nesse processo de dar vida ao local, onde hoje funciona o Instituto Terra:
Mas e você, o que pode fazer? Ações simples de responsabilidade individual e coletiva. Se você considera errado o que o outro faz, não faça. Se você não está de acordo com determinada atitude, denuncie, ensine. Se você ensina algo ao seu filho ou há alguém, seja o que você está ensinando. Recolha o lixo, recicle, não polua, consuma menos, seja consciente mas, acima de tudo, compreenda que todos estamos na mesma nave Terra e que todos estamos conectados. Uma ação aqui ecoa em algum outro lugar.
Também separei um vídeo muito interessante de austronautas relatando as descobertas internas (psicológicas/emocionais) e os insights que tiveram quando estavam no espaço. Além do texto ser muito interessante vale a pena pelas imagens mostradas:
Sem mudanças ficamos reclusos, aprisionados em nosso mundo mental, na ilusão de que temos o controle de tudo. Deixamos de aproveitar e descobrir as maravilhas que somos e que recebemos diariamente de nossa “Mãe Terra”.
Cristina Ciola Fonseca
Psicanalista, graduada na PUC-SP, com especialização na UNIFESP
Consultório particular (11) 5052 9286 / 998509074
crisciola@hotmail.com
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