Se você nunca leu um de seus mais de 30 livros, com certeza já ouviu falar dele. Augusto Cury é considerado o autor brasileiro mais lido da década pela Folha de São Paulo, com mais de 20 milhões de exemplares de livros vendidos somente no Brasil, tendo sido publicado em mais de 60 países.
O psiquiatra nascido em Colina, interior de São Paulo, ganhou o mundo através dos livros de auto-ajuda fazendo o que poucos conseguem: tornar simples e acessível ao grande público o misterioso mundo da mente humana.
Baseado em suas pesquisas e mais de 30 anos de atuação clínica, Cury desenvolveu um método chamado Inteligência Multifocal (que intitula seus primeiro livro, em 2002) sobre o funcionamento da mente humana no processo de construção do pensamento e na formação de pensadores. Pesquisador na área de qualidade de vida e desenvolvimento da inteligência, Augusto Cury e seus hall de atividades e programas são respeitados e estudados mundo a fora.
Soubemos que ele estaria pelestrando na noite de sexta e corremos atrás de convites para assisti-lo. Eu e a Mami fomos lá ver pessoalmente o “borogodó” deste best seller que, apaixonado como eu, dedica sua vida `a comunicação do bem estar e qualidade de vida.
Em suma, Dr Cury foca-se no reconhecimento das janelas inconscientes chamadas de killer e light. São registros de memória que criamos no córtex frontal do cérebro que podem nos aprisionar ou libertar por toda a vida. A ideia é que não podemos apagar nossas memórias, mas podemos explora-las de uma maneira mais saudável para nós. As janelas killer são aquelas criadas por memórias ruins e traumatizantes, que normalmente dominam nossos pensamentos. Se focarmos em uma lembrança destas por mais de 05 segundos, registramos esta janela killer no cérebro. Por isso a importância de vigiarmos nossos pensamentos, a fim de não cultivarmos as memórias ruins sempre que elas surjam. Ao contrário, devemos cultivar as janelas light, que são os registros de memória que nos remetem ao prazer, alegria, vontade de viver.
Assim como este processo deve ser trabalhado com muita atenção dentro de nós, deve também ser praticado com aqueles que nos cercam todos os dias. Nossa agressividade, apatia e medo têm o poder de criar janelas killer nos outros e traumatizá-los para sempre. Quando cultivamos palavras de amorosidade, quando incentivamos, damos bons exemplos de paciência e boa vontade, geramos o mesmo efeito nos outros através de janelas light que criamos neles, e assim uma cadeia de confiança e respeito.
Evidente que minha descrição aqui é um resumo muito aquém da teoria de Augusto Cury, mas exemplifica o poder que nosso pensamento tem sobre nós e sobre os outros. Por isso devemos nos concentrar em nossa evolução que, segundo Cury, acontece em um processo lento e gradual, não do dia para noite com a sua intenção apenas. É necessário muito trabalho!
Além disso, ele é diretor do Instituto Augusto Cury Cursos, no qual promove o treinamento de psicólogos, educadores e outros profissionais. Desenvolveu o projeto Escola da Inteligência que tem como principal objetivo a formação de pensadores através do ensino das funções intelectuais e emocionais mais importantes para crianças e adolescentes, tais como, o pensar antes de reagir, a proteção de sua emoção, o colocar-se no lugar dos outros, expor e não impor as suas ideias. Também elaborou o Programa Freemind, para contribuir em conjunto com as casas de acolhimento ao usuário de drogas, clínicas, ambulatórios e escolas no desenvolvimento de uma emoção saudável para a prevenção e tratamento da dependência de drogas. O Programa está acessível gratuitamente para download no site, clicando aqui.
Apesar de sofrer críticas por parte da imprensa “intelectualoide”, os livros de Cury trazem a muita gente esclarecimentos sobre inteligência emocional e maneiras de se conhecer melhor para uma vida mais feliz e saudável.
Abaixo uma lista com alguns de seus títulos.
Inteligência Multifocal
Revolucione Sua Qualidade de Vida
Nunca Desista de Seus Sonhos
A Ditadura da Beleza e a Revolução das Mulheres
Os Segredos do Pai-Nosso
O Código da Inteligência
O Vendedor de Sonhos
Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis
O Colecionador de Lágrimas – Holocausto Nunca Mais
Manual para jovens estressados, mas muito inteligentes!
Armadilhas da mente
Em busca do sentido da vida
Ansiedade como enfrentar o mal do século
Pais Inteligentes formam sucessores, não herdeiros
fonte da imagem de abertura do post: Veja
10 Comments
Melhor possivel. Li Ansiedade e estou lendo Pais Inteligentes formam Sucessores Nao Herdeiros.
Olá Rose, tudo bem? Esta gostando do livro? Dei de presente para uma aluna mas ainda não li… :-) bjos
O Augusto Cury é um transformador de vidas. Eu divulgo seus livros para todos os meus amigos e conhecidos. Parabéns pelo post! Que vivamos todos mais "light"!
Obrigada!! Namaste
Cury é um brilhante cientista e ótimo autor. Gostei muito e acredito que todas as pessoas deveriam ler O código da inteligência.O próximo título a ser lido por mim será Nunca desista de seus sonhos. Parabéns pela cobertura Andrea.
Andrea, repasso para você o excelente texto do Hugo Lapa (Espiritualidade e amor). No final eu fiz um comentário e utilizei um parágrafo de seu excelente blog. Creio que veio bem a calhar. Segue o texto e o comentário: AS CAUSAS DO SOFRIMENTO
Neste texto decidimos analisar uma a uma aquilo que entendemos como sendo as principais causas do sofrimento humano. O sofrimento existe e, obviamente, ele tem uma causa ou uma origem. Esse é um tema muito complexo, com milhares de possíveis desdobramentos. No entanto, algumas reflexões sobre alguns pontos-chave deste tema podem nos ajudar a ter uma visão mais exata sobre a origem de qualquer tipo de sofrimento. Vamos enumerar algumas dessas causas:
O primeiro ponto a considerar diz respeito a uma ideia que está na base da filosofia budista sobre o sofrimento. Essa ideia ou princípio diz que tudo o que existe na vida humana é, de uma forma ou de outra, um sofrimento. Tanto o corpo físico quanto o corpo emocional são eternos pedintes; estão permanentemente demandando algo, seja comida, descanso, tranquilidade, amor, diversão, prazer, etc. Nosso corpo físico e nossas emoções estão sempre insatisfeitos, e passam a vida inteira desejando terem algo que não tem. O corpo físico sempre busca por comida, abrigo, prazer, conforto, etc. O corpo emocional sempre busca por afeto, atenção, carinho, amor, e outros sentimentos. Quando um desejo é satisfeito, imediatamente já se cria outro desejo que anseia ser suprido. O ser humano é um ser em permanente falta, constante ausência. Isso ocorre porque em todo lugar deste mundo há limites, e quando há um limite, há sempre uma tentativa, um anseio de se superar esse limite e nos complementar de alguma forma. Por isso se diz que a vida humana é toda ela uma forma de sofrimento, ou seja, uma tentativa constante de preencher o vazio de algo que carecemos.
O segundo ponto nos demonstra que na vida humana tudo sempre se alterna em par de opostos, e por esse motivo, sempre vamos oscilar entre o bem estar e o mal estar, sendo impossível conceber uma vida inteira preenchida apenas pelo bem estar. Essa condição nos faz perceber um processo psicológico predominante em toda a humanidade: sempre que buscamos o prazer, mais a dor nos afeta; sempre que buscamos o silêncio de qualquer maneira, mais o barulho nos assola; sempre que buscamos o bem estar, mais sofremos quando perdemos esse bem estar e caímos numa condição de mal estar. Isso significa que, sempre que buscamos um oposto, o outro se torna mais presente. O esforço por se viver em apenas um dos lados da moeda, acaba trazendo o outro lado com mais força. Tudo aquilo que queremos evitar parece se apresentar de forma mais patente a nossa mente. Esse é o exemplo do homem que quer a todo custo evitar ser assaltado. Ele pensa tanto no assalto por conta do medo constante que acaba por fazer com que o assalto seja algo permanente em sua mente e em sua vida. Por esse motivo, o desejo de experimentar apenas o prazer nos faz temer a dor, e provoca a sua imediata presença em nossa mente e comportamento. Dessa forma, a alternância entre os opostos da vida, ter e não ter, prazer e dor, alegria e tristeza, ganhar e perder, tudo isso é uma das causas fundamentais do sofrimento, simplesmente porque ninguém é capaz de se manter num dos polos com força sem que o outro volte com a mesma força impressa. Quando empurramos um pêndulo para um dos lados com intensidade, a tendência natural e mecânica é que ele retorne ao outro lado com a mesma intensidade. Assim também é com tudo na vida humana. Dessa forma, quem busca a ausência de sofrimento torna impossível não ser acometido pelo sofrimento.
O terceiro ponto da causa do sofrimento é a máxima que diz: quanto mais desejo algo, mais sofro com a sua perda. Essa é uma característica de praticamente todas as formas de sofrimento. O desejo por algo que fazemos repetidamente gera o apego, e o apego cria uma condição em que a perda de algo gera tristeza, ausência e sofrimento. Quanto mais desejamos um sorvete, mais sofremos por não tomar esse sorvete; quanto mais desejamos ficar com uma pessoa, mais sofremos quando essa pessoa não está presente; quanto mais desejamos ir a algum lugar, mais sofremos por descobrir que não podemos estar nesse lugar; quanto mais desejamos ter um carro de luxo, mais sofremos por não tê-lo. A maioria das pessoas procura resolver esse problema do desejo e do apego tentando obter ou usufruir, pelo maior tempo possível, o seu objeto de desejo. Elas pensam “Se eu tiver um carro de luxo, eu não sofrerei por não tê-lo”. Isso não faz sentido por três razões: em primeiro lugar, o próprio desejo já é, por si só, um sofrimento, posto que ansiamos por algo que nos falta. Em segundo lugar, mesmo obtendo esse carro, qualquer dano que ele por ventura possa sofrer nos fará sofrer pelo dano. Em terceiro lugar, mesmo tendo a posse do carro, apenas o pensamento de que um dia poderemos perder o carro já é também fonte de sofrimento. O fato é que inegavelmente um dia não poderemos mais ter ou usar um carro de luxo, seja por motivo de doença, seja por motivo de velhice, seja por perdas financeiras, pela morte, ou por qualquer outro motivo. É como se diz no axioma: “Quando não tenho, sofro pelo desejo de ter, e quando tenho, sofro pela possibilidade da perda”. Quanto mais desejamos algo, mais sofremos por não ter esse algo, e, se temos, mais sofremos pela possibilidade de perder o que desejamos. O nosso desejo não precisa ser necessariamente de algo material, pode ser também algo imaterial, como por exemplo um conhecimento, um dogma religioso, a admiração por um líder espiritual, etc. Quantas pessoas não sofrem pela decepção de conhecer os erros de um líder espiritual que tanto apreciam? Ou quantas pessoas não sofrem por perceber que suas crenças mais caras não passavam na verdade de ilusões nas quais a pessoa prefere acreditar? Quanto mais desejamos a posse da verdade, mais nos decepcionamos em saber que a verdade não pode ser possuída por ninguém, mas apenas ser vivida pelo que ela é em essência.
O quarto ponto do sofrimento ocorre quando se confunde a aparência com a realidade. Esse ponto inclusive engloba todos os outros. Na verdade, todos esses pontos estão interligados e todos são causas potenciais do sofrimento. Em toda a vida humana vemos pessoas confundindo a aparência com a realidade, ou tomando o real apenas pelo que parece ser real. Obviamente que um dia, mais cedo ou mais tarde, vamos descobrir que a aparência não era real, e a frustração tomará conta de nós, gerando sofrimento. Sempre que o castelo de cartas da ilusão do mundo material revela sua irrealidade revestida pela capa da aparência, o resultado é o sofrimento, especialmente para as pessoas que muito acreditaram e muito desejaram que o aparente fosse o real. Quem já não sofreu por descobrir que o parceiro ou a parceira não era o que estávamos pensando? As embalagens não revelam o conteúdo, assim como a observação de uma embalagem de vinho não nos faz sentir o sabor do vinho. Descobrir e aceitar o que está por detrás das aparências é frequentemente uma das melhores formas de nos libertamos do sofrimento. Mas quando desejamos que a ilusão seja real, sofremos por ver nossos desejos não serem atendidos. Desejamos que o envoltório seja a essência, e sofremos por descobrir que o real era o real, por mais estranho que isso possa parecer.
O quinto ponto está relacionado com um processo psicológico básico comum a quase toda a raça humana: a expectativa de como as coisas deveriam ser. A maioria das pessoas vive boa parte da vida criando expectativas de como elas devem ser, como devem se comportar e como as coisas precisam ser. Criam expectativas de que precisam passar num concurso, precisam ter os melhores cargos, precisam ser pessoas sem erros, com bastante dinheiro, desejando projetar uma imagem de sucesso, eficiência, correção e excelência. Nesse processo criamos um” ideal de perfeição”, baseado em nossas próprias expectativas de como as coisas da vida deveriam ser e de como nós mesmos devemos ser. Mas sempre que ficamos esperando que algo ocorra, e esse algo não ocorre, nos frustramos e sofremos. Quanto mais expectativas criamos para que algo seja como acreditamos que deva ser, mais a vida nos mostra a dura realidade (que só é “dura” quando nos negamos a aceita-la). O sofrimento é sempre proporcional a quantidade de expectativas que colocamos em algo ou alguém, sempre baseado num ideal de como algo ou alguém deve ser. E dentro desse processo sempre surge uma necessidade interior de sermos tal como criamos em nosso ideal, e se iniciam então o processo da cobrança. Muitas pessoas sofrem demasiadamente pela cobrança que fazem a si mesmas para serem exatamente como imaginam que devam ser, da mesma forma que cobram os outros como eles devem ser. Muitas vezes, as cobranças vem de um ideal imaginado, mas também de um medo das consequências da não concretização do nosso ideal. “Se não for bom no trabalho, serei demitido e passarei fome”. “Se eu errar, todos pensarão que sou um fracasso”. “Se eu não for popular, ficarei sozinho”. “Se eu não for bom, não serei amado”. Todas essas crenças vêm de um ideal de vida criado que gera expectativas de como as coisas deveriam ser e passa a nos gerar sofrimento sempre que nossas expectativas não são atendidas. O ato de esperar algo sempre gera um anseio que causa sofrimento em maior ou menor grau. Por isso que no Bhagavad Gitá Krishna fala sobre a necessidade da ausência total de expectativas sobre as consequências de nossas ações. Viver sem esperar nada é viver no presente tal como ele é, sentindo a vida fluir em perfeita harmonia.
O sexto ponto se refere a um processo semelhante ao anterior, mas com algumas peculiaridades. Éste é o jogo da comparação. A comparação é frequentemente uma grande causa de sofrimento. Quando vemos alguém de destaque nos negócios, feliz no casamento, com dinheiro, com fama, sendo admirado pelos outros, tendemos a nos comparar com essa pessoa. Muitas vezes pensamos “Ele está bem, enquanto eu estou mal”. Ele está feliz, e eu aqui continuo infeliz”. “A maioria das pessoas na minha idade já tem casa própria, e eu ainda pago aluguel”. “Fulano tem o melhor carro, e eu nem carro tenho”. Essas comparações, obviamente, nos levam a desmerecer aquilo que temos, acreditando sempre que os outros estão melhores do que nós. O curioso dessa estória é que a maioria das pessoas se compara sempre com quem está supostamente melhor, e não com quem está pior. Todavia, tanto a comparação com o “melhor” ou com o “pior” pode nos fazer sofrer, pois sofremos quando nos sentimos para baixo de quem está melhor, e também sofremos por ver alguém em pior situação e em evitar a todo custo cair na mesma situação dele. É preciso entender também que qualquer parâmetro de comparação com os outros é arbitrário, primeiro porque não podemos saber se a pessoa está realmente bem (tudo pode ser apenas aparências), segundo que, mesmo que a pessoa esteja bem, isso não significa que ela ficará bem eternamente (uma hora esse estado vai acabar), terceiro que o importante não é a condição que a pessoa se encontra, mas sim o quanto ela tira de alegria em sua vida (ela pode aparentemente estar bem, mas no fundo estar triste, e aqui entra o que dissemos sobre confundir as aparências com a realidade). De qualquer forma, é preciso entender que a comparação é sempre prejudicial ao nosso bem estar psicológico, pois ela quase sempre tira o foco do que somos e passa a observar o que os outros são. Passamos a nos definir em função dos outros, e por isso, sofremos quando não conseguimos ser como os outros parecem ser.
Autor: Hugo Lapa
COMENTÁRIO:
Perfeito! Hugo Lapa, parabéns pelo excelente texto. Acredito que a felicidade é proporcional à liberdade e também, principalmente, a conquista da libertação, tão bem explanada neste texto. Renato Russo, numa de suas músicas, coloca uma frase do Budismo que diz assim: "Tudo é dor e toda dor vem do desejo de não sentirmos dor". Sofre-se por se comparar e não ter, sofre-se para conseguir, sofre-se agora para não perder e, por fim, sofre-se pela saudade de ter tido e talvez não ter tanto curtido.O ser humano é um sofredor contumaz. Pessoalmente, acredito que na medida que conseguimos nos livrar destes "ganchos" vamos conquistar a libertação que, não quer dizer, jogar a toalha e sim lutar por aquilo que realmente vale a pena. Perdemos muito tempo e energia por lutas que não vão nos trazer nada em termos de felicidade e bem estar.Talvez, no máximo, massageiem nossos sentimentos, não tão nobres, como a vaidade e o orgulho. O escritor Dr. Augusto Cury, se eu o interpretei bem, diz mais ou menos isto baseado no Blog da Andrea Alves: "Foca-se no reconhecimento das janelas inconscientes chamadas de killer e light. São registros de memória que criamos no córtex frontal do cérebro que podem nos aprisionar ou libertar por toda a vida. A ideia é que não podemos apagar nossas memórias, mas podemos explora-las de uma maneira mais saudável para nós. As janelas killer são aquelas criadas por memórias ruins e traumatizantes, que normalmente dominam nossos pensamentos. Se focarmos em uma lembrança destas por mais de 05 segundos, registramos esta janela killer no cérebro. Por isso a importância de vigiarmos nossos pensamentos, a fim de não cultivarmos as memórias ruins sempre que elas surjam. Ao contrário, devemos cultivar as janelas light, que são os registros de memória que nos remetem ao prazer, alegria, vontade de viver".
Grande abraço Andrea.
Gostei muito...
Ola Marcia, muito obrigada querida! Namaste
Ola Alex, obrigada pelo seu comentário e seja muito bem vindo!
Muito
bom mesmo
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