Bom queridos,
Continuamos hoje nossas postagens sobre a felicidade. Como dissemos no post de ontem que abordou a pressa como principal inimiga da felicidade, este estado depende de vários fatores, muitos deles individuais.
O mais interessante é que, para as filosofias orientais, felicidade não é um estado passageiro como a alegria ou a euforia, por exemplo. Felicidade simplesmente é o estado perene do Ser. Nunca muda. Embora tenhamos dores, decepções e outros incômodos na vida, para estas filosofias, como o Vedanta e o Budismo por exemplo, não deixamos de ser felizes quando algo não está bom. O “SER” é bastante diferente do “ESTAR”. Para o “estar”, cabem as emoções passageiras como a alegria ou a tristeza.
Embora este conhecimento seja profundo e até bastante amplo, para nós ocidentais a felicidade está associada ao estado de bem estar. É o estado de equilíbrio entre as várias esferas da nossa vida, como a afetiva, profissional, financeira e espiritual. Não pense agora que ser feliz é ter todos estes fatores 100% realizados! Mas entendemos a felicidade no equilíbrio entre as forças que distribuímos a cada um deles, mesmo sabendo que oscilam constantemente.
Querer manter todos os aspectos da sua vida, ou mesmo que seja apenas um, 100% preenchido (como o trabalho por exemplo), pode gerar um desgaste imenso gerando ansiedade e frustração.
Felicidade é genética?
Depois de estudar irmãos gêmeos para avaliar o peso da genética na construção da felicidade, uma pesquisa americana determinou que:
-50% da felicidade é fruto de nossa biologia, ou seja, está em nossa genética.
-10% vem do acaso, de acontecimentos que não temos como prever
-40% é fruto de nossas escolhas
(fonte: Globo Repórter)
Bom, isso demonstra que culpar os antepassados pela sua infelicidade agora não é uma prática das mais validadas. Cabe então a cada um olhar para sua vida no presente e perceber como fez ( e faz) escolhas que modificam completamente a sua vida e aproximam (ou afastam) da felicidade tão sonhada.
Se a felicidade depende dos óculos com que você enxerga o mundo, tá mais do que na hora de caprichar na escolha, não é mesmo?
Outro fator que implica na nossa percepção da felicidade é a idade. Quando jovens, as pessoas associam as novas descobertas à felicidade. Na fase adulta, os relatos mostram que as conquistas materiais e a prosperidade têm grande peso. Já na maturidade, saúde e atividade são essenciais para que se percebam felizes.
Que tal se pudermos juntar todos estes fatores de maneira bem distribuída, para uma vida mais leve, sem pressões excessivas, com gratidão e aceitação de toda a beleza e FELICIDADE que já somos? ;-)
Aqui abaixo vocês podem acompanhar o Globo Repórter ‘Os Mistérios da Felicidade’, que foi ao ar no dia 01/11/2013 e que mostra várias destas pesquisas que aqui resumi.
Divirtam-se e sejam felizes agora!
http://www.youtube.com/watch?v=cBkFgw7fCX0
http://www.youtube.com/watch?v=xLUN0e1onZI
http://www.youtube.com/watch?v=AMSXxW-5g48
1 Comment
Interessante, vamos dizer que as escohas sao fundamentais.
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