HADES E PERSÉFONE: A jovem e bela Perséfone é esposa de Hades, o deus das profundezas. Ela foi raptada por ele e levada para o submundo. Na antiguidade, o rapto era uma prova de amor. Neste caso, o ato deixou bravíssima a mãe da moça, Deméter, a deusa da terra, que se vingou sobre a humanidade não permitindo que mais frutos crescessem, matando de fome os humanos. Zeus, preocupado com o iminente fim dos seus brinquedos prediletos, os humanos, interfere na disputa e ordena que Perséfone passe metade do ano com a mãe e metade do ano com o marido. Assim, todos ficaram satisfeitos.
Ele, muito introvertido, sente prazer em estar solitário e não é apegado as relações amorosas. Se por um lado é desajeitado nos jogos de sedução e na fase da conquista, por outro, quando ama, mantém a relação e é muito fiel. Ela, muito sensível embora excessivamente vaidosa. Aprecia o mundo da imaginação, dos sonhos e dos ideais. É a relação em que a mulher não se sente cortejada pelo parceiro mas acaba ficando na relação porque ele lhe dá estabilidade e segurança emocional.
Curioso, não?
Captar o significado do mito requer apenas coração aberto. Essas histórias são verdadeiros caminhos para o autoconhecimento, cheias de provocação e profundos significados.
Se você quiser explorar um pouquinho mais deste universo, recomendo
“O Livro de Ouro da Mitologia – Histórias de Deuses e Heróis”, de Thomas Bulfinch, e “Mitologia Viva: Aprendendo com os Deuses a Arte de Viver e Amar”, de Viktor Salis.
Nas imagens, ‘O Rapto de Proserpina’, escultura de Gian Lorenzo Bernini (1598-1680). Por favor, antes de fechar o post precisei colocar o detalhe da escultura. Uma olhadinha rápida! Sensacional, não?
Gostaram deste passeio pela festa dos deuses gregos??! :-)
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