Young woman meditating on balcony facing street below

Conheço muitos praticantes de yoga e pessoas que buscam espiritualidade para suas vidas. Ouço vários relatos de momentos incríveis de bem estar e satisfação que tiveram durante a meditação e depois procuram esse sentimento durante seu dia e não encontram. Alguns saem de um condicionamento de busca externa e entram em outro, achando que vão prolongar esse mesmo momento durante a vida… e se frustram.

Mestres como Krishnamurti, Yogananda, Osho, entre outros, nos deram lições incríveis sobre esse tema: “Medite”, seria uma resposta para quase todos esses conflitos! Mas como aplicar isso no dia-a-dia? Como me livrar daquela “raivinha” que fiquei da atendente do banco ou do meu chefe? Como realizar meu sonho de comprar uma Ferrari se a professora de yoga diz para eu desapegar? E se eu de fato desapegar, vou eliminar esse desejo, ou os demais? O que eu vou fazer de sexta a noite? Não devo mais beber? Não posso mais fazer sexo?

Pensando em todos os conflitos contemporâneos, o autor Londro Rinzer escreveu um livro com uma proposta inteligentíssima: trazer espiritualidade para a linguagem atual. Nessas incríveis páginas de “Budismo, na mesa do bar” estão presentes lições do budismo de uma forma bem fácil de serem compreendidas. Na contra-capa está escrito “Quem disse que cerveja e sexo não combinam com budismo?” e alí ele discute questões sobre relacionamentos amorosos ou expectativas de se encontrar um amor, aparelhos eletrônicos, excesso de atividades cotidianas, como lidar com pessoas difíceis, sexo, dinheiro e lazer misturadas com lições lindas budistas de como mudar a si e ao mundo. Afinal, tudo é lindo e perfeito, inclusive você! Cabe a você esse esforço de abrir seu coração e transformar o seu olhar.

Encaixo aqui um trechinho do livro para dar água na boca: “… podemos enxergar a vida como uma preciosa oportunidade… ao seguir esse caminho, você vai observar que o mundo, antes de ser visto como algo ameaçador contra o qual devemos lutar, não é tão complicado quando você não traz aquela ideia fixa de agressividade e confusão a cada circunstância, mas sim enche cada nova situação de amplitude. Quanto menos nos prendermos a nossa opinião sobre como as coisas deveriam ser, mais preparados estaremos para fazê-las como devem ser feitas. Quando desenvolvemos essa habilidade, nossa vida deixa de ser uma batalha e se torna um playground. E então podemos desfrutar dela.”

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